sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Alternativas ao PS no Distrito de Évora

No Distrito de Évora as alternativas de eleição contra a actual situação (entendidas como voto útil) são PPD/PSD ou PCP-PEV






In "O Público"

Ferreira Leite avisa que dar votos ao PP "é absolutamente indiferente"


No último dia de campanha, Manuela Ferreira Leite simplificou o discurso. Hoje, a líder do PSD concentrou-se no apelo ao voto útil. E subiu um pouco o tom contra o CDS. Porque "de pouco interessa" saber quem fica em segundo lugar ou reforçar o voto do PP ou do BE.


"Ao país é absolutamente indfiferente que o PP tenha mais votos ou que o BE veja reforçada a sua votação", afirmou Ferreira Leite num almoçoo com algumas centenas de militantes em Sintra. O essencial nas eleições é "tirar de lá" José Sócrates e isso só se consegue "com o voto no PSD".


Aos militantes pediu um último esforço para "convencer amigos e familiares" a votar no domingo. Tal como fez na véspera, em Lordelo, Paredes, Ferreira Leite pediu que não se deixassem de impressionar pelas sondagens, que permitem a vitória tanto ao PSD ou ao PS. E voltou à tese do "medo", que se reflectirá nas proprias sondagens: "As pessoas já têm tanto medo de falar que já nem aos técnicos das sondagens falam e dizem talvez."


No almoço de Sintra, estiveram dirigentes como José Pedro Aguiar Branco, Marques Guedes, Matos Correia e autarcas como Fernando Seara (Sintra) ou António Capucho (Cascais).


Em vésperas do início da campanha oficial da campanha para as eleições locais, Manuela Ferreira Leite, convicta da vitória do PSD no domingo, "lamentou" não ter "oportunidade" de apoiar muitos os candidatos. Afinal, a partir de segunda-feira pretende estar ocupada a formar o Governo.

In "O Público"

Jerónimo diz que Sócrates está enganado ao pensar que fica no poder muitos anos.


O líder da CDU, Jerónimo de Sousa, insistiu terça-feira à noite que os eleitores do PS "foram enganados", mas que José Sócrates também "se enganou" quando pensou que ficaria no poder por "muitos anos".


Num comício em Ovar, o dirigente comunista voltou a criticar medidas do governo do PS que considera erradas, como as alterações ao Código do Trabalho, o "ataque" aos serviços públicos ou a "ofensiva" no plano social.


"As pessoas que votaram PS foram enganadas, porque este governo fez uma política de direita, ao serviço dos poderosos, contra quem trabalha, contra quem menos tem e menos pode", afirmou. Jerónimo de Sousa acredita que o povo português "percebeu a injustiça desta política" e fez um "primeiro acerto de contas" nas eleições europeias de Junho passado, quando "aplicou ao PS uma grande derrota, com o pior resultado dos últimos 20 anos".


Mas, diz o líder comunista, se o povo foi enganado, também Sócrates se equivocou quando julgou que "ia manter-se de pedra e cal durante muitos e muitos anos".


"Pensava ele, mas enganou-se, porque os trabalhadores, os professores, os enfermeiros, os polícias, os militares, os juízes, os agricultores, os pequenos empresários lutaram", afirmou.


Apesar do resultado eleitoral de Junho, "parece que o PS não aprendeu a lição", afirmou Jerónimo de Sousa, referindo que "não ia mudar de rumo, que ia manter a mesma política", isto "de tanta malfeitoria, de tanta desgraça".


O líder comunista pergunta agora: "É preciso ser uma pessoa muito inteligente, perceber muito de política, para perceber que se ele não muda de rumo, os resultados vão ser iguais ou piores?".


Jerónimo de Sousa insiste que "o dilema" que se coloca aos portugueses no próximo domingo é "saber se aceita passivamente que o seu país esteja condenado a andar para trás".


Na sua intervenção, o líder comunista considerou inaceitável o valor dos prémios atribuídos a cinco administradores da REN, segundo disse, na ordem dos 1,340 milhões de euros. "Coitadinhos, ganham tão pouco", ironizou.

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